segunda-feira, 17 de março de 2008

Corrida presidencial nos Estados Unidos

Editorial
A oito meses da eleição que vai definir o novo presidente dos Estados Unidos, o 44º da história do país, apenas o Partido Republicano – de George W. Bush definiu seu candidato: John McCain, senador do estado de Arizona, que já concorreu às prévias para a eleição em 2000, quando perdeu as primárias para seu “companheiro” de partido e líder da guerra no Iraque, Bush.
Enquanto isso continua acirrada a corrida eleitoral do Partido de oposição ao governo, os Democratas: Barack Obama e a ex-primeira dama, Hillary Clinton, que disputam voto a voto a preferência dos americanos. A campanha dos pré-candidatos ao Partido Democrático, continua esquentando o clima no país. Dos democratas, temos; Barack Obama, advogado, senador do estado de Illinois, o único senador com ascendência africana na atual legislatura e é na atualidade um forte concorrente às prévias do Partido. Hillary Clinton, esposa do ex-presidente, Bill Clinton, senadora do estado de Nova Iorque, a primeira candidata feminina a presidência da história do país.
O processo eleitoral americano é burocrático, para não dizer outra coisa. Comparado com nosso país, onde meia dúzia de intelectuais, conservadores e líderes partidários escolhe quem almejar para concorrer ao cargo, sendo caracterizado como uma imposição de padrões, sem ao menos consultar a população brasileira. Os EUA mostra mais uma fez que invejar é preciso. Não basta copiarmos a moda, os fast food, a maneira de comportar, se não preocupamos com a situação política do nosso país. Nos EUA, cada partido abre espaço para a disputa da Presidência, realizando eleições prévias, desde que a pessoa seja americana, residente no país pelo menos 14 anos e que tenha no mínimo, 35 anos. A definição do vencedor e uma eleição à parte dentro do próprio partido, chamado por eles de “eleições primárias”. A eleição que vai escolher o sucessor de Bush será realizado no dia 4 de novembro.

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