quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O desafio de se conviver com as diferenças



Iara Siqueira


Vivemos em um país cercado de diferenças. São elas de todos os tipos: culturais, sociais, socioeconômicas, racial e de credo. Com tanta desigualdade aumenta a dificuldade de se relacionar com as outras pessoas que consideramos diferentes.
Esse rótulo de diferença vem desde muito tempo. Nós aprendemos com os nossos pais a nossa tradição que significa: costumes, símbolos, cultura, enfim tudo que é passado para nós individualmente. È para muitos a verdade absoluta, talvez por falta de conhecimento do diferente. Não existe cultura superior ou inferior, todas são iguais e precisamos de cada uma delas, pois vivemos em coletividade.
Por não conhecer as outras culturas desprezamos e não interessamos em procurar conhece-la. Todos têm o direito de ter seus princípios, dogmas, crenças, fé e religião. O dinheiro a classe social, racial, desigualdade econômica não pode influenciar a julgarmos a outras pessoas. Esse desafio de se conviver com as diferenças devem ser superados. O que seria de nós se fossemos todos iguais?Por isso que existem diferentes modos de ser e agir.
Devido aos argumentos apresentados é inevitável reconhecer que somos beneficiados pela grande diversidade de nosso país. São diversidades que acima de tudo devem ser respeitadas. Todos nós temos coisas em comum apesar das diferenças queremos e sonhamos viver em paz. Mas para que isso aconteça é necessário que aceitemos e compreendemos as nossas diferenças e as dos outros, afinal ser diferente é normal.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

200 crianças foram vacinadas em Córrego




Pedro Henrique Martins


Cerca de 200 crianças foram vacinadas no último sábado (25), contra a paralisia infantil em Córrego do Bom Jesus – MG. As crianças menores de cinco anos foram ao Ambulatório Médico Odontológico Deputado Cristovam Chiaradia no período das 8h00 às 17h00 para tomar a segunda dose da vacina. A meta do município é de 203 crianças imunizadas contra o vírus, já a meta nacional é de 17 milhões de crianças em todo o país.
O objetivo da campanha é manter a erradicação da poliomielite no Brasil, que não registra casos da doença desde 1989. Com o slogan “Vamos reforçar a vitória, Brasil”, é uma referência à primeira etapa da campanha, realizada em junho, quando foram vacinados mais de 16,3 milhões de crianças, representando uma cobertura de 94,6%. Para garantir o sucesso da campanha, foram mobilizados 329 mil pessoas, que trabalharam em 94 mil postos de saúde.
Na segunda etapa da vacinação foram investidos R$ 21,6 milhões, sendo que R$ 10,7 milhões na compra de 26,2 milhões de doses da vacina Sabin, que protege contra a poliomielite, e R$ 6,4 milhões foram repassados para fundo estaduais e municipais de saúde, além de R$ 4,5 milhões em publicidade.
No Brasil alguns estados encontram dificuldades para alcançar 100% da cobertura da vacina, são eles: Minas Gerais, Tocantins, Roraima, Rondônia, Amazonas, Alagoas, Rio Grande do Sul. Em Minas Gerais, durante a primeira etapa, em junho, foram imunizadas 90,7% das crianças mineiras, ficando à baixo da média que era é 95%. Para reverter esse quadro, na segunda etapa da campanha, foram mobilizados 26 mil profissionais divididos em 7346 postos de vacinação em todo estado.
Para Cleide Vasconcelos de Oliveira Simões, 46, Auxiliar de Enfermagem do Ambulatório Médico Odontológico Deputado Cristovam Chiaradia, o objetivo da vacina é proteger todas as crianças do município e também de todo o país. “Temos que cortar o mal pela raiz, é preferível prevenir que remediar”. Durante a semana que antecedeu o dia nacional da vacinação contra a paralisia infantil, (25), os bairros rurais de Córrego do Bom Jesus, também receberam a segunda dose da vacina. Nesses bairros a vacinação aconteceu na parte de manhã. “Trabalhamos muito nos bairros da zona rural, durante uma semana, nós temos esse compromisso de ir até as crianças”, disse a Auxiliar de Enfermagem, Cássia Marques Ferreira, (36).
A poliomielite ou paralisia infantil é mais comum nas crianças, mas pode ocorrer também nos adultos. A transmissão pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, ou pela contaminação fecal de água e alimentos. Para os pais que não levaram seu filho (a) para vacinar, a vacina encontra-se nos postos de saúde do seu município.

Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles.



Pedro Henrique Martins


Não existe em hipótese alguma cultura superior ou inferior. Todos têm sua cultura, individual ou coletiva. Na maioria das vezes é coletiva, pois sempre está relacionada a uma terceira pessoa. A cultura de uma sociedade adquire formas diversas através do tempo e do espaço – indeterminado.
As manifestações culturais se manifesta através da sua originalidade e pluralidade de identidades que caracterizam grupos e sociedades da humanidade. Comparada com as necessidades da diversidade biológica para a natureza, a diversidade cultural é para nós fator primordial para entendermos toda história da humanidade. Nesse sentido, constitui um patrimônio comum de toda sociedade que tem o dever de ser reconhecida como tal, registrada e consolidada em benefício das gerações futuras.
Aprendemos no ensino fundamental e médio que diferenças existem, mas devem ser respeitadas, quando assistimos às aulas de história e até mesmo de geografia, constatamos muitas diferenças. Os negros não poderiam em hipótese alguma misturar-se com brancos, considerados a classe dominante, nobreza e clero. Fomos educados e ensinados a pensar dessa maneira. Negros eram escravos e ficavam na senzala e os brancos donos de tudo e de todos moravam na casa grande.
Esse pré-conceito existente atualmente na sociedade fragmentada atual não estaria na nossa própria história? A culpa desse preconceito, das diferenças sociais, econômicas não estaria em nós mesmo? Quem faz parte dessa história ensinada nas salas de aulas hoje em dia?
Diferenças existem sim, e é inevitável não conviver com ela. Mesmo com tantas diferenças existentes, uma coisa é certa, todos tem perante a constituição os mesmo direitos e deveres a cumprir, nos tornando relativamente iguais. Independentes disso um velho sábio – Geraldo Vandré – já dizia em sua melodia “Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos e construções, caminhando e cantando e seguindo a canção, vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, e não espera acontecer...


Tema: O desafio de conviver com as diferenças.

Cotas para Negros e Indígenas



Gabriela Melo Rosa


Discriminação Positiva?


Discriminação Negativa?


Não distingo.
A cor da pele é a cor da pele. Elevar um fato natural a programa ideológico
é tratar diferentemente quem se reconhece como diferente.


É aí que começa o príncipio do racismo.
A discriminação, indiretamente criada pela sociedade, alimenta no
"discriminado" a sensação de que a Vida, e seus feitos, não lhe pertencem
por inteiro. Pertence a um Estado invisível que põe e dispõe da sua
existência. Isso faz com que a sociedade o olhe como "incapacitado" para
certos tipos de atividades.
Creio que o fundamental seria a melhoria substancial do ensino médio no
Brasil, garantindo assim uma equiparação de saberes para os alunos que
pretendem ingressar em uma Universidade através dos vestibulares.
Todos nós temos capacidade de ingressar em uma Universidade, o que falta é
força de vontade... Muitos de baixa renda, "enfrenta" o mundo e cresce a
partir de seus ideais, não seria diferente com os Negros e Indígenas.


Eles, os colocam "abaixo" da sociedade, valorizando a pele e desvalorizando a
competência! Isso acaba por ser um contributo para mais pobreza e exclusão...