terça-feira, 9 de outubro de 2007

70 mil pessoas estão à espera de um transplante no Brasil


Pedro Henrique Martins

No Brasil existem 70 mil pessoas à espera de um transplante de órgãos. E esse número vem crescendo a cada dia. Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e que estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretária de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
Entre estas 70 mil pessoas, está Carlos José dos Santos, 34, aposentado e que sobre de Insuficiência Renal Crônica – IRC – (onde os rins se tornam incapaz de realizar suas funções). Carlos descobriu a doença em 2002, quando começou a sentir fortes dores de cabeça e pressão alta. Logo no início começou a fazer hemodiálise (que é o tratamento onde todo o sangue é removido do paciente e devolvido, depois de filtrado e limpo das impurezas), três vezes por semana, terças, quintas e sábados, quatro horas por dia em Pouso Alegre. Atualmente faz o tratamento em Bragança Paulista.

“A máquina de hemodiálise é para nós um rim mecânico”, diz Carlos.

Além da hemodiálise, Carlos é obrigado a tomar vários tipos de remédios para completar o tratamento. São medicamentos para controlar a pressão alta, vitaminas para evitar a anemia e remédios para o cálcio e fósforo, muitos deles vindos do exterior, como a Irlanda e Alemanha.
A hemodiálise não é a cura para um doente renal crônico, mas dificulta o aumento da doença. Nesse caso a cura seria somente um transplante de rim, que pode ser de doador vivo e doador cadáver. No caso de doador cadáver, são pacientes em Unidade de Terapia Intensiva –UTI- com morte encefálica – ou AVC – derrame cerebral.
Para poder doar um órgão ou tecido, (no caso de doador vivo), o doador tem que pertencer à família do paciente até de quarto grau de parentesco, autorizado pela justiça. Carlos José tem quatro irmãs e um irmão e tem a certeza que todos eles são compatível com ele, mas tem a consciência que eles nunca doariam, porque tem medo da cirurgia, “eles nunca se ofereceram para doar e nem os exames de sangue necessários para comprovar a compatibilidade eles não querem fazer, até minha mãe se fosse para doar não doaria”.
Carlos ressalta a importância do dinheiro nessas horas, “se eu tivesse muito dinheiro e oferecesse 50 mil para alguns dos meus irmãos, tenho a certeza que qualquer um doaria um rim pra mim na hora; mas sei que é impossível, pois não tenho essa quantia e creio que seria uma proposta indecente, o que o dinheiro não faz, não é”.
Carlos tem três filhos e mora com sua esposa em uma casa de aluguel, família para ele é justamente seus filhos e sua mulher, “tenho que viver a cada instante, a cada dia e cada minuto da minha vida, com meus três filhos e minha mulher, fazer de tudo para viver bem, pois sei que não vou ficar aqui por muito tempo, sinto que meu tempo já está se esgotando”.
Há cinco anos Carlos está sofrendo de IRC e sabe que possui direitos extras, como por exemplo, filas em banco, pessoas como ele, têm a preferência assim como os idosos e deficientes físicos de não permanecer na fila, passando à frente dos demais, “a sociedade não respeita esses nossos direitos, o povo reclama, como diz um ditado, “as aparências enganam”.
Carlos José dos Santos é apenas mais um, entre 70 mil pessoas que esperam ansiosamente por um transplante. Para ser doador, a primeira coisa a fazer é tomar uma decisão tão pessoal. A segunda é conversar sobre isso com a sua família. De acordo com a Legislação Brasileira sobre Transplantes, a doação só acontece com o consentimento da família após a confirmação da morte encefálica (no caso de doador cadáver). Portanto, para que sua vontade seja respeitada, converse com seus familiares.

O caçador de pipas




Gabriela Melo Rosa



Este é um romance emocionante, envolvente, que nos cativa logo nas primeiras páginas.


Livro de estréia de KHALED HOSSEINI, O caçador de pipas é uma narrativa insólida eloqüente sobre a frágil relação entre pais e filhos, entre os seres humanos e seus deuses, entre os homens e sua pátria. Uma história de amizade e traição, que nos leva dos últimos dias da monarquia do Afeganistão às atrocidades de hoje. Amir e Hassan cresceram juntos, exatamente como seus pais. Apesar de serem de etnias, sociedades e religiões diferentes, Amir e Hassan tiveram uma infância em comum, com brincadeiras, flimes e personagens. O laço que os une é muito forte: mamaram no mesmo leite, e apenas depois de muitos anos Amirpôde sentir o poder dessa relação. Amir nunca foi o mais bravo ou nobre, ao contrário de Hassan, conhecido por sua coragem e dignidade. Hassan, que não sabia ler nem escrever, era muitas vezes o mais sábio, com uma aguda percepção dos acontecimentos e dos sentimentos das pessoas. E foi esse mesmo Hassan que decidiu quem Amir seria, durante a batalha da pipa azul, uma pipa que mudaria o destino de todos. No inverno de 1975, Hassan deu a Amir a chance de ser um grande homem, de alterar sua trajetória e se livrar daquele enjôo que sempre o acompanhava, a náusea que denunciava sua covardia. Mas Amir não enxergou sua redenção. Muito depois de desperdiçada a última chance, Hassan, a calça de veludo cotelê marrom e a pipa azul o fizeram voltar ao Afeganistão, não mais àquele que ele abandonara há vinte anos, mas ao Afeganistão oprimido e destruídopelo regime Talibã. Amir precisava se redimir daquele que foi o mais engano da sua vida, daquele dia em que o inverno foi mais cruel. Grande sucesso da literatura mundial, aclamado pela crítica e pelo público, O caçador de pipas teve seus direitos de edição vendidos para 29 países e estará em breve nas telas de cinema do mundo todo, numa produção de Sam Mendes, o mesmo diretor de Beleza Americana. khaled Hosseini nasceu em Cabul, em 1965. Aos 11 anos, se mudou com sua família para Paris, onde seu pai assumiu um posto diplomático na embaixada afegã. Após o mandato de seu pai na França, Hosseini voltou para umAfeganistão vítima do sangrento golpe comunista e da invasão soviética. Sua família pediu asilo político e, em 1980, foi para San Jose, Califórnia, onde Khaled se formou em medicina. Khaled Hosseini é casado e tem dois filhos (ummenino e uma menina, Haris e Farah).




>>Por você, faria isso mil vezes...


Essa é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanece na nossa memória por anos a fio!! <<

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

A Criança não é o adulto em Miniatura




Gabriela Melo Rosa




Hoje em dia no Brasil, nos deparamos com uma série de casos sobre sexo com
menores. O que mais chama atenção é a exploração sexual de menores.
A exploração sexual é o meio pelo qual o indivíduo obtém lucro financeiro por conta da prostituição de outra pessoa, seja em troca de favores sexuais, incentivo à prostituição, turismo sexual, ou rufianismo. A exploração sexual de menores é crime em quase todos os países do mundo. No Brasil, a exploração de crianças e adolescentes é crime previsto no artigo 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente. Quem cometer o crime está sujeito a pena de 4 a 10 anos de reclusão, além da multa. Relatório elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) coloca o Brasil no nada honroso primeiro lugar na exploração sexual de menores em toda aAmérica Latina. Mais de 500 mil meninas e meninos se prostituem. Esse problema passa bem perto dos caminhoneiros que cruzam as estradas. As nossas crianças de hoje não sabem o que é ter liberdade para brincar, a falta de espaços públicos é um grande vilão da história. A sociedade hoje,vive segregada! As crianças que vivem em shoppings ou condomínios fechados, por exemplo, não conhecem aquilo que é diferente do seu mundo, não se sociabilizam. Com isso crescem estigmatizadas e cheias de preconceitos. E as crianças que os pais não passam um conhecimento mais amplo, pela falta do mesmo, acabam por si deixar levar pelos adultos desconhecidos e pelo dinheiro, gerando assim o abuso. É bom ressaltarmos que nossas crianças foram geradas para fazerem desse mundo, um mundo justo e honesto, não parem serem exploradas e julgadas pelos adultos como está acontecendo hoje!!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Aproveite o Dia!!


Gabriela Melo Rosa
Pra vocês Jovens da Melhor Idade, aqui estão indo nossas últimas dicas decomo planejar e administrar melhor o tempo no espaço de 24 horas.

1º-> Se você considera desorganizado(a), pergunte-se: Sou indisciplinado e,por isso, sou desorganizado?

(Questione-se também: Estou com mais trabalho do que tempo? É precisoestabelecer prioridades.)

2º-> Evite fazer projetos ou relatórios sempre na última hora.

(Quando estiver com algum projeto ou relatórios em mãos, dedique pelo menos30 ou 45 minutos por dia para ele. Isso fará com que você sinta um grandealívio.)

3º-> Em vez de ficar procurando pretextos para justificar o sedentarismo,reserve 30 minutos para fazer uma caminhada em qualquer horário. E, depreferência, sozinho.

(Tudo é pretexto para não começar já.)

4º-> Agenda lotada não é sinônimo de planejamentp.

(Muitas vezes a agenda está lotada, mas as tarefas prioritárias podem estarem 2º plano.)

5º-> Planeje seus finais de semana, feriados e férias, sob pena de ficar amercê das prioridades dos outros.

(Se você estiver sem planos e desocupado(a), correrá sério risco de serlevado(a) pelos outros.)6º-> Não deixe de tirar férias por se achar imprescindível. Se você morrer,logo a empresa colocará alguém no seu lugar.

(Ninguém é insubstituível, ainda mais quando se trata de mercado detrabalho. Portanto, não abra mão do seu prazer.)

Espero que tenham aproveitado todas essas dicas e tenham tirado lições damesma.

Até a próxima!


Branca Maria Sampaio por Gabriela Melo Rosa