quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Chuva forte causa danos aos moradores do bairro Itaim











Pedro Henrique Martins

Os moradores do Conjunto Habitacional do bairro Itaim, em Córrego do Bom Jesus, sofreram com a chuva do dia 29, domingo. A tempestade de granizo durou aproximadamente 30 minutos e foi o suficiente para causar vários danos aos moradores. Um dos grandes problemas que eles enfrentaram, foi o barro, pois as ruas do recém - inaugurado conjunto habitacional não são calçadas. A lama fez com que as ruas ficassem intransitáveis.
Os moradores reivindicam melhoria nas condições de vida, pois alegam que estão esquecidos perante o poder público. Segundo os moradores, quando chove, tudo fica mais complicado, pois em dias assim, o caminhão de lixo não desce até o final das ruas para recolher o lixo e nem as compras de supermercado. Os moradores reclamam também da falta de um orelhão público no bairro, que facilitaria o acesso ao centro da cidade.
Com a chuva dia 29, várias pessoas tiveram seus eletrodomésticos queimados, até um poste de luz está escorado com arame farpado, pois corre o risco de cair. É importante ressaltar que o contato com o barro, lama e brejo, aumentam o risco de aquisição de doenças infecciosas transmitidas por água contaminada, através desse contato é possível contrair a leptospirose, hepatite A, e E, e até doenças diarréicas. Assim como as demais doenças citadas, ocorrem mais comumente em áreas onde a infra-estrutura de saneamento básico é inadequada ou inexistente.
Para, Maria Benedita da Silva, 38, moradora do bairro Itaim, relata que até os meios fios colocados pela prefeitura caíram todos, “alguns moradores estão tentando melhorar as suas casas, fazendo muros, só que a chuva está derrubando tudo, a rua esta esburacada, não tem como passar carro aqui”. A reportagem esteve no local logo após à chuva e constatou tudo o que foi dito pelos moradores. “O que a gente queria era um calçamento, não tem como ficar aqui com esse barro”, diz Maria Benedita.
Segundo o prefeito municipal, João Batista Ribeiro, a solução para o bairro é o calçamento, mas ressalta que esse ano não acontecerá, pois houve uma queda do município no fundo de participação do Estado e com isso o valor da verba repassada para a cidade foi reduzido, “se os moradores entrarem com os materiais e a prefeitura com a mão de obra, existe a possibilidade de sair o calçamento ainda este ano”.
Os moradores do bairro entraram em acordo com a prefeitura, eles próprios vão pagar um valor ao mês para calçar as ruas do bairro. Ao todo são 27 famílias que vivem nas casas populares, para cada família o custo será de R$ 900 para que o sonho do calçamento ocorra de fato. Entre 10 a 15 dias estão previstos o início das obras.

2 comentários:

Wander Veroni Maia disse...

Oi, Pedro!

Gostei mto do seu blog. A sua idéia de colocar notícias da sua região é inovadora e mto boa.

Parabéns pela iniciativa!!!

Abraço,

Wander Veroni Maia disse...

Cuidado com a adjetivação no texto jornalístico. Na verdade, isso depende mto do veículo q vc vai trabalhar.

Tive uma professora, a jornalista Wanir Campelo, q trabalhou mais de 15 anos na rádio Itatiaia, q diz uma coisa mto legal sobre o jornalismo q cobre acontecimentos climáticos. "Não podemos medir a força do tempo ou colocar adjetivos humanos para o clima pq existe uma ciência por trás desse fênomeno q deve ser respeitada. Além disso, devemos ensinar a população, q mtas vezes ñ sabe disso, a nomenclatura correta".

Ela falou isso no caso de "sol forte"; "tempo fechado"...enfim, lembrei do seu texto qdo vi "Chuva Forte". Tem editor q concorda com isso, de adjetivar o clima.

Pq ñ usar "Tempestade" ao invés de "Chuva Forte"? É só uma reflexão a se fazer a respeito...

Abraço,

=)